sábado, 30 de janeiro de 2010

Cocoon


Quando a minha mãe finalmente realizou o sonho da casa própria (o que na época foi uma vitória, apesar de anos mais tarde nós entedermos que foi uma bela furada embarcar num financiamento do tipo "morra pagando" da Caixa Econômica Federal), Nós nos mudamos (minha mãe e eu)para um "apertamento" minúsculo na quadra seis de Planaltina, que tinha dois quartos mais minúsculos ainda, mas que ainda assim eram dois quartos! Nós até então só tinhamos morado de aluguel em casas bem pequenas como o orçamento, e que nunca tinham dois quartos, portanto só dormíamos juntas, e de repente a gente se muda pra um prédio onde os apartamentos tem dois quartos!! Achávamos o máximo, claro, mas por conta da falta de costume, resolvemos dormir juntas de novo!! Eu tinha por volta de 10 ou 11 anos de idade e na nossa salinha minúscula do apê tinha uma televisãozinha digna de antiquário, uma mini-estante que chamavam de rack e dois sofás nada confortáveis revestidos com um plástico resistente verde que eu sempre achei horrível!
Minha mãe sempre teve problemas de coluna, portanto a minha "cama na sala" era o sofá menor e mais desconfortável, o maior eu deixava pra ela, pois ele era mais retinho e não dava dor de coluna na mamãe!
Enfim, nessas madrugadas de sono na sala (que duraram mais de um ano se não me falha a memória)dormimos inúmeras vezes com a tv ligada, e mais inúmeras vezes ainda, ví filmes madrugada afora, e um desses foi Cocoon!
E hoje, quase dezenove anos depois, ví de novo o filme que eu ja tinha visto tantas vezes e que sempre achei magnífico!
É a história de extra-terrestres mais criativa e bonita que eu já ví no cinema, e conta que uns E.T's vieram do espaço para resgatarem alguns companheiros que estavam em uma espécie de "ovo" nas profundezas do oceano, e esses companheiros seriam levados de volta ao espaço, e um grupo de velhinhos de um lar descobriu que esses "ovos" que ficaram armazenados numa piscina até o dia da abdução, eram uma espécie de fonte da juventude, e sei que no final das contas, os velhinhos fizeram amizade com os habitantes do espaço e acabaram sendo convidados a ir para o mundo deles, onde viveriam eternamente, estudando e ensinado também.
Bom, foi uma "sessão remeber" que realmente me fez relembrar da minha infância, coisa que eu sempre procurava não fazer, talvez por conta de não entender direito a doença da minha mãe ainda e de talvez ser um pouco revoltada com tantas agressões verbais e não-verbais...
E como diz o ditado: "A gente era feliz e não sabia"...
Mas hoje eu sei!^^

quinta-feira, 28 de janeiro de 2010


Ou tosamos o Hiro, ou teremos um york-dreads aqui em casa! Tadinho!

quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

Socialismo? Quem dera...


Hoje tive de buscar um exame da minha mãe no hospital da cidade, e como o carro está na oficina, voltei de ônibus... achei o máximo!!
Andei por lugares daqui que nunca havia andado, ví locais tão distantes, pobres mesmo, e, em um desses lugares, ví uma vila chamada "Nova Formosa" com casinhas minúsulas, todas iguaizinhas, duas ruas de casas ainda não habitadas, porém muitas ruas com as tais casinhas já habitadas.
Como as casinhas são minúsculas, os moradores sempre dão um jeitinho! Umas ja tinham um muro em volta, outras, um "puxadinho" parecido com uma área, outras ainda com uma extensão de algo que parecia um quarto, e como não podia faltar, DUAS igrejas evangélicas! Enfim, estava pensando como o ser humano é adaptável e como ele dá uma ajeitada aqui, outra ali e transforma as coisas, pensei também como deve ser uma bênção pra quem realmente precisa, ganhar uma casinha minúscula daquela totalmente igualzinha à do vizinho...
E ente outras coisas, também pensei como a gente reclama de barriga cheia, não?

Partir, andar, eis que chega...


"Não há como deter a alvorada"

terça-feira, 26 de janeiro de 2010

O Início


Sempre que começo um livro, acho tudo tão difícil!
Leva um tempo até você se acostumar com os nomes das personagens, com o modo de escrever do autor, com a cadência, o andamento...
E até que a história te envolva, vc acha chatíssimo aquela vagareza de início.. e o fim...Ah! o fim é motivo pra outro post!

Toda vez...


Toda vez que passo algum tempo sem, e depois ouço o Fê, me dá uma... saudaaaaade!!

domingo, 24 de janeiro de 2010

Diálogo 2 - a revolta!


Dona Joana entra com cara de riso e diz: Vou contar uma piada pra vocês...
Juliana: Conta, mãe!!
Verônica já rindo, fala: Lá vem!
Joana: Um caipira resolveu ir em outra cidade passear e foi pra estrada esperar o ônibus, esperou, esperou até que pensou: Essa "jardineira" está demorando muito e acho que vou tirar uma soneca... Aí ele dormiu, dormiu, o ônibus passou e ele nem viu... E perdeu o ônibus!
SILÊNCIO TOTAL
Juliana olha fixamente para Joana com cara de interrogação enquanto Verônica pergunta: E aí? conta o resto...
Joana diz: Acabou... erá só isso... ele perdeu o ônibus...
Juliana: HAHAHAHAHAHAHAHA
Verônica: Num falei que ja vinha besteira!! HAHAHA
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AMO MINHA FAMÍLIA!^^

sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

Tudo tende ao tédio...


Pensem...
Férias desempregais, calor, sem carro, sem a pantera junto o dia todo, com meu sedentarismo de alto impacto, preguiça enraizada, lipídios e mais lipídios...
Absolutamente tudo tende ao tédio!
Onde é que se compra vergonha na cara?

Diálogo


Mãe: Eva, a Belinha está por aí? (Belinha, entenda-se por: pincher do sexo feminino nascida há menos de dois meses e totalmente indisciplinada)
Eva: Aqui não, dona Joana.
Mãe: então vou procurar lá em casa de novo.
Vinte minutos depois, Juliana adentrando a área de serviço...
Mãe: Juuuuu, mas você sabe que a Belinha puxou o papelzinho que prendia a porta do armário de panos de chão e entrou lá, e só agora que eu a achei?! Essa Belinha é mesmo do "Capão da Coruja", viu!!
Juliana com cara de caneca: De onde, mãe???

sábado, 9 de janeiro de 2010

"O mundo anda tão complicado"


Tudo anda tão difícil nessa última semana...
Espero que não sejam apenas o preâmbulo do que vem...

segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

Como pode?


Uma pessoa que vê o mesmo filme de animação pela décima vez e chora em todas as dez não pode ser normal...